O Extraordinário (Impressões Finais)

Por: Hélder Miranda- Fala pessoal... hoje trago a vocês mais uma postagem de impressões finais,  pra quem ainda não acompanhou nenhum conteúdo, irei dar um breve resumo de como tudo funciona. Basicamente, a ideia que estou trazendo, é em relação a todo tipo de obra que já chamou minha atenção, seja nas mídias (cinema, série, anime, mangá.... e por aí vai) a obra de hoje será sobre um filme.... bom ele até que é recente, muitos devem ter assistido no cinema (pow, para de enrolar e fala logo) beleza, o seu nome éééé... O Extraordinário, longa dirigido por Stephen Chbosky e baseado no livro de R. J. Palacio. A história conta como o protagonista Auggie (Jacob Tremblay) tem que lidar com o bullying constante de seus colegas, o garoto nunca tinha estudado junto de outras crianças, e os motivos de tantas brincadeiras é pelo fato do menino ter seu rosto um pouco deformado, no entanto o longa consegue expandir várias outras ideias além dessa que acabei de citar, fiquem cientes que este é o assunto da premissa central, porquê o desenvolvimento vai além sem pedir permissão, dito isso, vamos começar.

Estava pensando em deixar o assunto para o final, só que.... (é muito bom, precisa ser contado agora, nesse instante mesmo) os personagens do longa é sem dúvidas a melhor coisa apresentada, em muitos filmes conseguimos ver alguns atores (não todo elenco) carregando nas costas, toda a responsabilidade de uma boa atuação, então tendo base nessa informação, podem ficar despreocupados, porquê (O Extraordinário) tem ótimas atuações, cada personagem é muito bem executado, a carga de emoção que é separada pra cada um, funciona de uma forma espetacular, em outras palavras... te envolvem. O pai do nosso protagonista (Owen Wilson) serve em algumas cenas como alívio cômico (que na real, nem chega a surpreender tanto assim, principalmente quando lembramos do histórico do ator nos filmes que ele já trabalhou, pode-se dizer que está parte ficou apenas como um extra... ele manda muito bem) sua mãe (Julia Roberts) pera... preciso mesmo falar dela? só em saber quem interpreta já fica valendo como resposta de rendimento no projeto (tá bom eu falo...) está incrível, simplesmente incrível, pra fechar, temos a irmã mais velha de Auggie (Via, esse é o nome dela, eu sei... mas um pra colocar na lista de nomes que podem servir pra fazer frases de resenha, ex: via láctea) a garota em especial, teve o melhor desenvolvimento na história, ofuscando seu próprio irmão, mas se fosse pra ter uma explicação lógica, seria sobre a troca de "trama" e ponto de vista, não entenderam? deixa que eu explico os detalhes.

Primeiramente vocês devem ficar cientes que eu nunca li o livro (eu sei... preciso correr atrás) mas particularmente fiquei feliz por um lado, o elemento que me fez surtar de tão bom que foi a forma utilizada, tem uma certa semelhança com o livro, não que a semelhança seja algo ruim, sempre que ficamos sabendo de uma adaptação, a palavra fidelidade entra em ação, de qualquer modo, o que quero destacar, é que eu acabei sendo pego de surpresa, porquê querendo ou não, este ponto fez com que o longa tivesse sua própria originalidade (está dizendo que nenhum outro filme fez isso?) claro que não, só estou esclarecendo que este é um fato do qual não esperava, me pegando totalmente desprevenido (mas que.... é este ponto? Realmente, esqueci de falar) segura ai pessoal.

Agora sim, vamos falar do ponto que tem tirado vocês do sério (foi mal, eu demorei pra caramba) o motivo pelo qual fez a personagem (Via) ter um lugarzinho especial no trono da soberania (voltou a enrolar.... perdão) no filme tem alguns momentos onde os pontos de vistas de certos personagens são desenvolvidos, como por exemplo, o melhor amigo do protagonista, na trama, chega a ter um desentendimento entre eles, mas como tudo é centralizado logicamente para Auggie, nossa fúria sobre seu antigo colega vem de mediato, no entanto, quando ocorre este giro, podemos entender todo o caso (a história praticamente joga na sua cara aquela ideia, ouça sempre os dois lados). Voltando pra (Via) este elemento acaba funcionando perfeitamente, além de observarmos como a personagem se sente por ser "deixada de lado" (não tem tanta atenção dos pais) somos surpreendidos positivamente pela sua determinação e gentileza, mesmo com seus problemas internos, ela não se queixa ou virá alguém insuportável, é totalmente o contrário (pra quem for falar que ela se exalta em determinada cena, só digo uma coisa.... aquilo precisava acontecer) no geral foi algo que me deixou bastante feliz de acompanhar, espero ver mais vezes obras com este tipo de olhar especial, com certeza fica como exemplo esse elemento sendo bem utilizado pela produção do filme.

Finalizando, temos a aceitação dos estudantes a respeito de Auggie (outro ponto particular meu.... as referências sobre Star Wars são incríveis) quando tudo começa a dar certo e se interligam, caramba... levem um lenço (pra ser sincero, foi a única coisa que faltou acontecer comigo, eu não chorei.....) tudo bem, sei que isso não é grande coisa, na verdade nem afeta o desenrolar da história, mas bem que poderia ter acontecido, sempre é bom uma emoção, não que o filme fique sem esse importantíssimo elemento, só não aconteceu, bem..... Eu gostei, recomendo sim, serve pra toda a família eeee... só vai. Pra quem chegou até aqui, muito obrigado, não deixem de conferir outros conteúdos aqui mesmo no perfil, até a próxima.

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