Thor Ragnarok (crítica)

Por: Hélder Miranda- O Deus do trovão nunca foi lá essas coisas toda no universo cinematográfico da Marvel, mas com a chegada do seu terceiro filme solo, parece que tudo estava se encaminhando pra algo realmente grandioso, e prometendo um Thor bem hq no quesito de força e poder. a direção do longa ficou por conta de Taika Waititi, muito conhecido no ramo da comédia, ele foi a aposta da Marvel para elevar as aventuras do "vingador mais forte" (ou será que não) em todo caso o filme trás de volta Chris Hemsworth como protagonista,
Tom Hiddleston (Loki) inicia sua jornada como "anti-herói" Cate Blanchett é escalada pra viver a vilã Hela, Idris Elba reprisar seu papel novamente como Heimdall, Tessa Thompson é a adição ao elenco e novo interesse romântico de Thor, Jeff Goldblum também estreando no universo da Marvel foi escalado pra viver o Grão Mestre imperador de Sakar, Mark Ruffalo (Hulk/Banner) é o mais novo aliado nas lutas cósmicas de seu amigo, tendo base nisso, vamos parar de enrolar e começar a crítica.

O mundo ideal pra Hulk- Vamos começar por um dos pontos que os fãs mais estavam ansiosos pra ver no cinema. toda a estrutura montada, e trazer pela primeira vez Sakar foi de fato um grande acerto da Marvel, acho que agora podemos dizer que este é o lar ideal pra o verdão esmeralda, um lugar onde ele pode simplesmente fazer o que mais gosta.... esmagar, o seu encontro com Thor rendeu um dos melhores momentos do filme, sem falar na ação que estava impecável, foi desta cena também que vimos pela primeira vez, o desabrochar do verdadeiro poder do "trovaozinho" (palavras do Grão Mestre) Por mais que o diretor tenha reformulado alguns quesitos no tom do longa, o que não foi nada ruim, principalmente se tivermos em mente que Thor já tinha o seu jeito cômico, Taika Waititi só fez expandir um pouco mais este lado do herói, e de todo o filme, e antes que alguém venha dizer, (então o filme se tornou uma verdadeira comédia) no geral podemos dizer que sim, mas como eu já disse, está já é uma das identidades da Marvel, e colocar a comédia em todo o canto do filme, não foi um desperdício, no meu ver se você faz um longa onde divide comédia com emoção ou tensão entre outros n de coisas tudo fica justificado, agora fica realmente bem chato na hora de uma cena emocionante, empurrar uma piada desnecessária só pra descontrair o momento tenso, pra mim este fator só funciona, como funcionou em Ragnarok, se o filme ficar apegado no gênero comédia do começo ao fim, como eles estabeleceram isto desde o início, as piadas que pra muitos seriam forçadas, perderam o sentido, acredito que este é o maior ponto de discussão entre os fãs, e Thor Ragnarok não será diferente, mas antes de só julgar, analisem bem e vejam se realmente é o certo a se dizer.

Participações perfeitas- O que foi está aparição do Doutor Estranho no filme, nos poucos minutos do personagem, eu já estava pensando que só aquilo valeu apena o ingresso, foi simplesmente fantástico e lindo, tudo muito bem encaixado com sincronia, a interação com Thor fluiu livremente, e o que dizer daquelas (Luvas) com certeza está foi uma das cenas que mais gostei, o que me deixa mais empolgado é o fato da simplicidade de não ter precisado muita coisa pra fazer da cena o que ela é. os outros personagens novos também se saem muito bem, como por exemplo, alguns dos gladiadores que estão presente no longa, que irão te ganhar nos primeiros segundos de tela, Loki se mantém como a joia dos filmes solos de seu irmão, no entanto ele não cresce em comparação aos anteriores (não significa que sua aparição é ruim) ele apenas se mantém na mesma média, no geral todos atores cumprem muito bem seus papéis.

Hela ok Executor sqn- A palavra que define Cate Blanchett no filme com certeza é perfeição, com uma atuação arrasadora, a atriz afasta de vez os pensamentos contrários sobre os vilões do universo (pelo menos ela conseguiu se livrar) ameaçadora, poderosa e com um carisma incrível, de fato foi uma escolha mais que certeira, mas claro que nem tudo foi lindo em Thor, se me dissessem que o Executor não estaria no filme, me pouparia o tempo de ficar procurando por ele, bom.. pelo menos eu não vi nenhum, se alguém encontra-lo me avisa, brincadeiras a parte a introdução do personagem foi a coisa mais fraca e desperdiçada do filme, com um espírito de sobrevivência, o que eu chamaria de arregão, o cara não agregou a nada, até seu ato de heroísmo não me serviu pra nada porquê não era aquilo o que eu queria ver dele, se tem uma coisa que a Marvel faz bem na maioria das vezes, é a mudança na origem de alguns personagens, pra o Executor eu diria que não funcionou. um comentário rápido é mais do que suficiente para as mortes rápidas dos amigos de Thor, exatamente, estou falando daqueles cosplays do primeiro longa (tirando a Sif) os caras devem ter recebido os mesmos salários dos figurantes, porquê foi basicamente o que eles foram, uma fala e uma morte.

Conclusão e nota- todo este é de fato o melhor filme da trilogia do Thor, carregando alguns elementos próprios e outros inovadores (quando me refiro a inovador, falo de se agarrar a uma identidade que já era praticamente sua, como humor) eles executam muito bem as cenas de ação, mas acho que ficou no gostinho de quero mais, quando o assunto é o verdadeiro poder de Thor, não foi desta vez que vi o Thor das hqs que tanto queria, se me perguntarem, chegou perto? serei sincero e direi que um pouco, prova disto é o próprio protagonista não conseguir bater de frente com sua inimiga, então por essas e outras a nota do terceiro filme do Deus do trovão é....... ( 4 )

Se gostaram da crítica não deixem de conferir outras aqui mesmo, e vão logo ao cinema Thor está esperando por vocês, até a próxima.

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