Death Note (Crítica)

Por: Hélder Miranda- Finalmente a nova aposta da Netflix está disponível para o público, desta vez o serviço pegou firme na ideia de fazer uma adaptação do aclamado mangá/anime (Death Note), com toda certeza muitos não ficaram felizes com a proposta realizada no longa, mas antes que todos apontem e vão contra tudo o que foi realizado, só digo uma coisa, não é um filme para os fãs raiz, aqueles que não aceita nem uma ponta de diferença, mas pra quem gosta de ver por ângulos diferentes, pra essas pessoas eu digo, expanda sua mente, não estou dizendo que o filme é perfeito, mas ele passa bem longe de ser ruim, em outras palavras, se for para citar uma frase que o defina, a frase é a mesma da legenda, "Bom filme sim, adaptação nem tanto" então dito isso sem mais enrolação, vamos para crítica.

Não é o que você pensa- Como já disse o filme passa longe de ser uma boa adaptação, basicamente eles pegam alguns elementos base, para manter a história coerente, então com isso em mente, não ficarei citando diferenças entre o anime e o longa, até porquê estamos aqui para apresentar toda a parte técnica do trabalho da Netflix, mesmo assim pode ser que ocorra uma menção sobre algum acontecimento, mas só se for de extrema importância. A história começa com Light Turner (Nat Wolff) um jovem do ensino médio que mora em Siattle, sua vida não passa de ficar fazendo a tarefa dos outros alunos por dinheiro, mas tudo muda quando um caderno negro, com o nome escrito Death Note, cai em sua frente, até ai tudo bem, só que depois vemos o quanto a estupidez de jovens do colegial, pode estimular uma pessoa a praticar algo insano, tudo bem que no momento em que Light coloca o primeiro nome no caderno, acho que  nem passava pela sua cabeça, que alguma coisa poderia acontecer, mas acontece e depois daí vem a pergunta, o que você faria se tivesse um Death Note nas mãos? Ele escolheu ser Deus, se deu certo ou não, isso vocês só vão descobrir quando assistir, mas tenho certeza que muitos já estão fazendo isso.

Light e Misa Misa- porquê eu coloquei Misa Misa? Simples, assim é melhor, brincadeiras a parte, Mia que é o nome usado na adaptação, e é com certeza a personagem que mais me surpreendeu, e não é o que vocês estão pensando, a personalidade dela com a Misa do anime não tem nada de parecido, mas isso que faz ser legal, por mais que seu trabalho não tenha chegado perto do original, a garota fez um papel perfeito, modificando não só a personalidade mais também suas atitudes, ela nunca se deixa levar por Light, pelo contrário com seu charme e poder de persuasão, a jovem consegue muitas vezes roubar a cena e deixar o ator (Nat Wolff) como um coadjuvante, pelo menos particularmente falando, agora eu amo (a Misa e a mia), exatamente, as duas conseguiram ser personagens incríveis, um ponto que gostaria de ressaltar, é o fato de eu identificar (Kira) mais em Mia do que em Light. Falando agora do protagonista, ou do personagem que deveria ser o protagonista, (Nat wolff) até que não fez um mal trabalho, na verdade gosto muito dele como ator, as mudanças feitas na personalidade do personagem de Wolff ficou legal, acho que isso se deve pelo fato de que eu não esperava algo fiel, pra falar a verdade, meu pensamento estava mais ligado em como tudo seria abordado, e na maioria dos personagens, não diria que foi um desperdício, é claro que isso inclui Litgh, na atuação eu não tenho muito o que reclamar, mas com a direção que seu personagem tomou, esse já é um caso a parte, em vários momentos o garoto se prova um fraco, sem firmeza não tem como os seus ideais irem pra frente, os momentos de coragem dele, é só quando tem uma morena na sua frente dizendo que o ama, e para ninguém dizer que é uma nova forma de ver o personagem, garanto que uma pessoa fraca não iria ter em mente um objetivo desses, o que dá a entender é que uma criança queria brincar, e quando viu que machucava, desistiu da ideia, a única cena que me deu gosto de assistir, foi quando vimos o plano final e o que ele arquitetou, naquele momento eu vi Kira.

Sabia que daria certo- (Willem Dafoe) como Ryuk foi uma coisa de louco, desde que o ator foi escalado para viver o personagem, (ser intérprete), fazia tempo que não via uma aprovação unânime, de que a escolha era mais do que perfeita, e o que já era certo, se provou ainda melhor, sendo o único personagem com as características parecidas com as do anime, não só por aparência, mas também por forma de agir e pensar, a única que coisa que o diferencia do anime, é o fato dele não estar entediado quando jogou o caderno, ou pelo menos não deixaram isso muito claro, não que isso importe tanto para essa adaptação. Já L (Keith Stanfield), eu realmente me esforcei para gostar e ver pontos bons, e até que o personagem não estava tão ruim, mas quando um fato ocorre no longa, tudo cai por ladeira baixo, e vemos claramente o esforço do ator, diria que neste ponto, ele não tem culpa alguma, só que devo dizer que no final de tudo foi uma decepção.

Mata todo mundo- A Netflix não se importou em investir na ação do filme, nada que possa te fazer pirar como um louco, mas toda a trama se resumindo nisso, é muito satisfatório de assistir, para quem curti muito sangue e cabeças rolando, literalmente, vai gosta do trabalho feito.
Conclusão e nota- Seria um crime classificar o longa, só no que foi fiel ou não ao anime, se tratando em uma nova forma de ver a história, e expandir a mente para algo novo, sem se preocupar com o material original, a Netflix consegue fazer mais uma vez um ótimo trabalho, tudo bem que muitas coisa poderiam ter sido melhor utilizadas, uma das coisas que também me incomodaram, foi o fato do filme ser bem curto, mas se tratando da Netflix, até que foi muito, então por essas e outras sua nota é.... (4)
Lembrando que avaliamos de zero a cinco.
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