Rei Artur a lenda da espada (crítica)

Por: Hélder Miranda- Sabemos que o nosso mundo tem histórias antigas bem marcantes e que já foram levadas para várias mídias, fazendo com que o público valorizasse e procurace mais por estes assuntos, a bola da vez pode ser conhecido por muitos, e outros nem tanto, mas é praticamente impossível imaginar quem nunca ouviu pelo menos uma vez, as histórias do lendário rei Arthur, que com sua espada chamada excalibur saiu do meio de plebeus para virar um grande líder e livrar a Britânia da tirania de um rei impostor. Escalado para viver o protagonista do longa está (Charlie hunnam) a direção fica por conta de (Guy Ritchie) lembrando que por muitos anos estudiosos tentam desifrar se de fato as histórias que falam deste grande rei, realmente possa ser verdadeiras, ou apenas fictícias.
Direção faz diferença: parece algo  óbvio de se dizer, mas este é um dos piores problemas que o longa apresenta, com vários momentos mal dirigidos, você acaba se encontrando em uma situação difícil, onde percebe claramente como as cenas ficam cansativas, dando a impressão que ficou muito tempo para pouco conteúdo, e para quem conhece pelo menos um pouco sabe que as histórias de Arthur dá e sobra, o pior é que não para por aí, algumas cenas ficam muito mal colocadas fazendo com que nem as atuações possam salvar o momento, pelo contrário só piorando o rendimento de alguns atores.
Atuações e carisma: atuar é uma coisa, fazer o seu personagem ter carisma é outra, pode se dizer que para um personagem ser bem sucedido ele tem que ganha o público, e muito se vale pela atuação e o trabalho que é feito junto com a direção, com essas duas coisas em harmonia pode se sair um grande sucesso, rei Arthur não tem essa característica, com a maior parte de atuações rasas no mínimo medianas, por incrível que pareça isso não faz com que o andamento do filme vá de má a pior, mas a mal colocação de como as cenas são trabalhadas, isso sim prejudica a ponto de se sentir encomodado como se o tempo não passace, para vocês perceberem como esse problema com as cenas mal colocadas é complicado, vejam que já é a segunda vez que falo sobre isso, então acho que já entenderam.
Magia soberana: então quer dizer que rei Arthur não oferece nada de bom para o público?, isso fica em relação ao gosto pessoal, para amantes de magia e Harry Potter, essa é uma das maravilhas do longa, apresentando grandes efeitos especiais, e com essas duas coisas em conjunto o que poderia dar errado, é claro que não vá esperando um (avada kedavra), mas é uma das poucas coisas que funcionam, toda a parte que foca na magia ou na citação do grande mago Merlin é fantástica, os efeitos como já disse não fica pra trás, o mundo apresentado ali é lindo, toda as paisagens são incríveis, e sempre que as câmeras mostram de uma certa distância, fica ótimo admirar e reparar em tudo, quando a grande espada excalibur entra em ação, você cai na Real de como ela é poderosa, parece que você está vendo um jogo de RPG, que até pode ser considerado aceitável, pelo fato de ter um objeto tão poderoso, e não ter a certeza se uma coreografia daria certo.
Roteiro dividido: o roteiro fica na média, nem sobe e nem desse, dividido para alguns momentos de glória, mas outros nem tanto, quando falo de glória não estou citando um grande momento do longa, mas sim umas partes da qual você pode sentir um certo alívio, em outras palavras todo o mundo que é construído na base de palavras se torna básico e um pouco confuso, este realmente não é um filme para quem não conhece nada sobre a história, a não ser que depois procure para entender algumas pontas soltas, o que estou querendo dizer é que, a partir do momento que o vilão recebe um poder incrível e não explica quem ou o que lhe deu, para as pessoas que não tem noção e gostam de pegar no pé, é sim bastante complicado.
Conclusão e nota: No entanto como já falei, ao meu ver os efeitos estão perfeitos, existe momentos que parece está assistindo um jogo de RPG? Existe, mas quando se tem aquela espada você entende perfeitamente porquê tudo é daquele jeito, o mundo que eles apresentam visualmente é lindo, Mas escrito ai já é outra coisa, a forma como isso casa bem com a magia apresentada, faz que fique ainda mais belo, a direção na maior parte foi o grande problema, deixando muito a desejar, se a Warner planeja uma continuação ou até fazer uma franquia, porquê história para adaptar tem muita, sugiro que revejam alguns conceitos, e na minha humilde opinião, o diretor é uma deles, com tudo para aqueles amantes das histórias arthurianas, e até para quem quer começar a conhecer vale apena da uma chance, porquê afinal levando para todo o contexto, nem tudo é desperdiçado, lembrando que algumas fórmulas do longa está em uma nova roupagem, exemplo é o próprio Arthur, que desta vez vem com um estilo mais cômico em vez de ser aquela esperança do início ao fim, talvez alguns gostem e outros (Eu) nem tanto, por isso sua nota será  (3,5).

Comentários

  1. Grande trabalho do elenco e o uso de efeitos especiais. Veja Charlie Hunnam y Jude Law em um filme épico como é filme rei arthur é um prazer. Parece fantástico que em um filme se pode ver ao lado de um diretor como Guy Ritchie. Gostei muito desta história, acho que é perfeita para os amantes de filmes épicos.

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