Castlevania (crítica) 1primeira temporada

Desde que foi anunciado a série de Castlevania produzida pela própria Netflix, não havia motivos para alarme ou preocupação, afinal o histórico da empresa é muito bem reconhecido e aprovado por quem acompanha, com grandes produções já realizadas e muito bem feitas, para quem é fã de longa data da franquia de jogos, não irá se surpreender muito com o trabalho realizado, mas ficará bastante satisfeito, claramente a produção consegue trazer algo simples, mas com a essência que as histórias do jogo carrega, sem mais delongas vamos para as análises da nossa crítica.

Fiel ou não fiel- A cena de entrada da série da um gostinho de como os produtores estavam fazendo tudo com muito carinho, mostrando que os fãs poderiam a cada episódio se familiarizar rapidamente com cada personagem, a trilha sonora no fundo também dava uma empolgante nostalgia, falando em se familiarizar, o primeiro episódio é dedicado inteiramente para os personagens De Dracula (Graham McTavish), Lisa Tepes (Emily Swallow), e um pouco de Alucard (James Callis), mostrando como toda a trama envolvendo o ressurgimento do exército infernal, foi trazido para exterminar a humanidade, o início é muito bem construído nos fazendo ter um pouco de afinidade pelo próprio Dracula, depois que ele conhece uma bela jovem que não liga para as histórias de terror, que os religiosos contavam, infelizmente tudo que é belo dura pouco, para quem já conhece o enredo não deve se surpreender com o ato ocorrido, mas tenho certeza que quem assistiu pela primeira vez sem saber de nada, ficou com uma dor no peito, ao ver a bela jovem, que tinha um grande coração, ter tido um fim bem trágico e horripilante, com isso todo o ódio que estava adormecido no seu coração, se abriu da mesma forma que as portas do inferno para trazer as criaturas sobrenaturais.

Personagens cativantes- De longe uma das coisas mais importantes e que te dar uma imensa curiosidade de espandir o conhecimento neste universo, é cada personagem apresentado, seja por ódio ou por identificação, todos tem uma parcela no acerto da série, Trevor Belmont (Richard Armitage) é um caçador que pertence a família Belmont, que a várias gerações ficou conhecida por ser grandes caçadores, e ser os únicos capazes de lidar com os monstros que assonbram os vilarejos, no entanto ele parece está um pouco cansado desta vida, mas ao decorrer  ele descobre pelo que tem que lutar, uma coisa que gostaria de destacar, é o fato dele ser o protagonista e mesmo assim apanhar para pessoas comuns, tudo bem que ele nem se esforçou, mas mesmo assim é uma grande quebra de clichê.

Mocinha? Eu acho que não- Ainda falando de personagens, ou A personagem para ser mais exato, Sypha Belnades (Alejandra Reynoso), provou ser uma grande heroína, sem falar que a magia ganhou forma graças a ela, e foi bastante interessante a forma introduzida, o potencial é indiscutível e futuramente ela terá muito mais a mostrar, essa é uma baita certeza, então a empolgação para Nova temporada, não fica só por conta de ver os senhores Travor e Alucard, mas também a senhorita Sypha Belnades, que juntos formam um belo time de protagonistas, e guerreiros para enfrentar Dracula.

Erro, mas nem tanto- Uma característica das séries da netflix, se for comparar por exemplo, as séries da Marvel, é o desenvolvimento em alguma partes meio lento, e isso está presente em castlevania, mesmo pequeno que seja ainda assim está lá, não que possa comprometer o andamento ou algo do tipo, no entanto isso deve ser tratado, porquê a partir do momento que estabelece uma série com poucos episódios, para fazer uma trama objetiva e sem enrolação, no mínimo tem que ter cautela sobre este fator, com tudo, a série consegue se sair muito bem na maioria dos pontos, só deixando a desejar nesse quesito, mesmo assim vale muito apena conferi-lá e maratona-lá, por isso sua nota de zero a cinco é  (00/4,5).
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