Guardiões da galaxia vol 2 (critica)

Se prepare para uma nova aventura com os guardiões, onde eles tentaram mais uma vez salvar toda a galáxia, enquanto tem que resolver todos os conflitos entre si, como de costume iremos colocar toda crítica em tópicos para que vocês possam ter noção de como toda a trama se constrói, tenham uma boa leitura.

Início turbulento: como foi mostrado no trailer, a primeira cena é com todos eles em uma missão para deter uma criatura que vai destruir umas baterias, da qual pertence a uma raça (alienígena) de pessoas todas douradas, ao mesmo tempo uma bela trilha sonora com (groot) super fofo dançando e apresentando todo o elenco, com algumas piadas já sendo apresentadas, e um relacionamento entre eles nada legal, onde da para perceber que mesmo vivendo um certo tempo juntos, ainda não conseguem lidar com as diferenças, o primeiro ato do filme, diria que foi bem trabalhado com uma certa cautela, a ação já vem de mediato, e sendo fortalecida com o humor que já estamos familiarizados, quando passa para a cena dos seres dourados, é um grande espetáculo, o figurino vem com uma perfeição,  que acaba nos deixando muito envolvidos, de uma forma que paramos de prestar a atenção na fala, só para ficar admirando os detalhes, mas é daí que se tem o início de toda a Richa entre eles e os guardiões, (rocket) rouba as suas baterias, e com isso mais uma cena de ação acontece, só que desta vez é uma perseguição entre naves, os efeitos também estão bem na média,  deixando um bom ambiente e trazendo uma leveza, para que não tenha um certo desconforto, então somos apresentados para o personagem (ego) interpretado por (Kurt Russel ) que na trama vive o pai de (piter quill) o senhos das estrelas, depois de sua aparição, e todo o clima estranho que fica entre (roket) e (quill) eles resolvem se separar por enquanto, quil irá saber mais sobre suas origens e rocket vai concertar a nave da equipe, é ai que tudo desanda, e não estou falando deles.

Lento e confuso: é incrível como, mesmo com muitos personagens já bem trabalhados, e outros novos introduzidos com perfeição, vê-los separados foi como não sabermos  que filme estávamos assistindo, tudo bem que em alguns aspectos, a proposta foi diferente, mas não podemos negar que o segredo que iria ser revelado apenas no último ato, não foi uma boa para nos prender e ficar com toda aquela expectativa, pela lógica você já consegui encaixa umas peças e saber como tudo irá se desenrolar, mais ao mesmo tempo, tem uma certa confusão de quem realmente é o vilão, como foi dito, juntando aqui e ali, consegue se ter uma base, mas é nítido que toda a espera deixa a trama devagar e com vontade de pular para a próxima cena, não desmerecendo toda a explicação da história de quil, (que é essencial) mas não pode ser passada em branco, como se não tivesse prejudicando o andamento do longa.

Formação interessante: se tem uma coisa que funcionou em guardiões da galáxia vol 2, foi as duplas inesperadas, (drax) e a nova personagem do filme (mantis) que é uma empata, tem uma Química incrível que funciona muito bem, o entrosamento entre os dois é tão bom de se ver, que a personagem consegue lhe ganhar em segundos, sem tirar o humor, que além de ser uma das identidades do longa, com os dois juntos entrega as cenas mais engraçadas, a outra dupla que é muito bem explorada e acaba resolvendo os seus conflitos com o tempo que passam juntos é  (rocket) e (yondu) os dois entregam uma das melhores cenas de ação, juntando com jogos de luzes e muito estilo, mostrando como se deve sair de uma prisão, além de (yondu) ter uma importância maior e desenvolver grandes momentos que faz abrilhantar ainda mais o andamento do filme, o roteiro para cada personagem também funciona, nada complexo que te faz ficar horas para entender como tudo está sendo construído, e um dos momentos que mais te deixa apreensivo, é a parte da traição, a direção nesta cena está impecável, poderia ser mais perfeita ainda se o humor não tivesse quebrado todo clima, não que o humor seja um problema, ele é essencial até porquê como disse é a maior identidade do filme, Mas em alguns momentos acaba ficando desnecessário.

Voltando a ser guardiões: finalmente vamos falar do clímax, depois de um meio bem arrastado, mesmo com cenas fundamentais, o filme se encontra novamente no último ato, mostrando que (quill) não é apenas um híbrido qualquer, ele tem um grande poder oculto que vem átona no confronto final, isso mesmo o vilão é  revelado (não que fosse grande surpresa) e depois disto os guardiões que queríamos ver, juntos com novos companheiros, ou no caso deles, família, enfrentam uma ameaça ainda maior que o vilão do primeiro filme, só que desta vez nada de dança, podemos ver que para derrotar um inimigo formidável, eles teriam que optar por um bom plano, já que a chance de Vitória seria mínima, ou quase impossível, o emocional também aparece e mostra o quanto podemos ser surpreendidos, enquanto não esperávamos mais nada para finalizar, sobre isso a única coisa que pode ser dita é que as cores são lindas, e vocês entenderam o porquê, com tudo que foi dito, da para perceber que guardiões consegue se manter mais ou menos no que o primeiro filme foi, mas também se percebe que não foi mais uma grande surpresa como o seu antecessor, deixando um pouco a desejar, ele enova em alguns aspectos diferenciando do primeiro, mostra o quanto é bom ver mais da galáxia, e que pode sim ser uma boa aventura divertida, por isso sua nota será 4.

Só lembrando que guardiões tem 5 cenas pós créditos, então não deixe de conferir, de certeza que vocês iram amar e também rir mais um pouco.
Por: Hélder Miranda
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